Páginas

quinta-feira, 22 de março de 2012

Empenhos do ano de 2011, da Prefeitura Municipal de Balsas.



Acompanhe abaixo o exercício financeiro da Prefeitura Municipal de Balsas no ano de 2011.

 Clique aqui http://www.fenix.com.br/pdtr/listadados.php?relatorio=empenho&id=65800&ano=2011&rgppesquisa=todos&credor=&button2=Prosseguir 

Professora de Balsas defende Tese sobre nomes de lugares maranhenses


A professora Maria Célia Dias de Castro, do Centro de Estudos Superiores de Balsas – UEMA/CESBA, defendeu, recentemente, sua tese de doutorado “Maranhão: sua toponímia, sua história”, na UFG. Segundo a professora, o objetivo da tese era saber por que os lugares maranhenses têm os nomes que têm, ou seja, o que motivou a escolha desses nomes.
A Toponímia, subdivisão da Onomástica (ciência que estuda os nomes), ocupa-se dos nomes próprios de lugares, sua origem e evolução, mudança e substituição, e está inter-relacionada com outras áreas de estudos como a Arqueologia, a Etnolinguística, a História e a Geografia. A professora Maria Célia explica que “no caso dos topônimos maranhenses, a nossa tese era de que havia motivações que relacionavam o nome e seu significado ao lugar, ou seja, os nomes próprios toponímicos têm motivações e não são puramente arbitrários”. Ela acrescenta “fizemos uma descrição dos topônimos, a partir de suas propriedades, e apresentamos uma nova proposta de categorização. Ressaltamos o papel desempenhado pela história e pela cultura no processo de nomeação e defendemos que o processo de povoamento e de transplantação da cultura europeia praticamente suprimiu as línguas locais”. No que diz respeito à relação desses nomes com a História, ela informa “percebemos que as escolhas imprimem um caráter político-ideológico peculiar, com valores locais próprios”.

Participaram da Banca Examinadora os professores doutores Maria Suelí de Aguiar (UFG), Gustavo Solis Fonseca (CILA/Universidad Nacional Mayor de San Marcos – Peru), Karylleila dos Santos Andrade (UFT), Vânia Casseb Galvão (UFG) e Anton Corbacho Quintela (UFG).

A profa. Dra. Maria Suelí de Aguiar, orientadora da tese, deu o seguinte parecer: “gostaria de deixar claro para os demais interessados que o estudo desenvolvido por você, Maria Célia, foi um marco para os estudos linguísticos da UFG. Até então, não havia tido nenhuma pesquisa sobre toponímia, nem mesmo sobre Onomástica em geral.
A sua tese foi elogiada por todos que a leram e que nos abordaram para dizer sua opinião. Acredito que sua contribuição acadêmica não foi pequena, ela foi grande e de
muita relevância. Acredito que será muito provável que você fará o que
acordamos desde sua entrada para o Projeto ‘A Línguística e a história
de Goiás’, a sua atuação enquanto coordenadora de um estudo
linguístico-histórico, no estado do Maranhão. Estou orgulhosa de
ter tido oportunidade de tê-la como membro do meu Grupo de Pesquisa no
CNPq. Termino minhas breves observações dizendo que estarei à sua
disposição para colaborar com suas pesquisas, se assim o quiser, e que
da minha parte a Letras da UFG estará com as portas abertas para você.
Importa acrescentar que muito me honrará sua participação no curso da
pós-graduação em Letras e Linguística ‘Linguística Histórica e Estudos
Antropológicos: Onomástica’ ainda no primeiro semestre do corrente
ano, 2012. Mais uma vez obrigada por abrilhantar nossa pós-graduação com sua tese de doutorado”.

A Profa. Dra. Vânia Casseb Galvão informou “no último dia nove, transcorreu a defesa de tese da doutora Maria Célia Dias de Castro, intitulada Maranhão: sua Toponímia, sua História. Numa abordagem que abriga princípios teóricos da Semântica Cognitiva, da Toponímia e da Linguística Histórico-Crítica, a tese traz uma reflexão séria e criteriosa a respeito da categorização dos nomes dos municípios maranhenses. Tive o prazer de ler e avaliar o trabalho, e de arguir sua autora, que demonstrou conhecimento e seriedade na análise dos dados, na redação do texto e nas respostas às questões formuladas pela banca.

Acerca de poder e toponímia, o Dr. Gustavo Solis ressalta que “en esta perspectiva es  completamente  pertinente la  afirmación de  Días de  Castro, cuando dice: ‘La  toponimia de Marañón esta formada por nombres  que evidencian una compleja red de  caminos y rutas de poblamiento y de  conquistas de las  tierras de  este estado y el mito fundador histórico está muy presente en los nombres’ p. 222. En otros términos, la conquista y colonización de los espacios del Marañón implican una reorganización toponímica del territorio en la que la cultura y la lengua de  los nuevos ocupantes  marcan su impronta como evidencia del poder de  denominar. Todo esto significa paralelamente la pérdida de poder por los indios, con consecuencias que significan y extinción de  topónimos provenientes de sus lenguas y pérdida de  su poder denominador previo. Un caso muy ilustrativo es el ejemplo del nuevo orden que se muestra con el nuevo orden denominador implicado en los nombres del sitio Guaxindubá / Santa Maria.  El trasplante es un ejercicio de poder de metrópoli en la colonia.

Conforme a Profa. Dra. Esperança Cardeira (Co-Orientadora), da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, “na Universidade Federal de Goiás Maria Célia Dias de Castro defendeu uma tese de doutorado intitulada Maranhão. Sua Toponímia, sua História. Trata-se de um trabalho arrojado e rigoroso que responde à questão “por que os lugares maranhenses têm os nomes que têm?”. Cruzando os saberes das modernas teorias linguísticas com uma perspectiva sócio-histórica e cultural, a autora relaciona os sucessivos processos de povoamento do Maranhão com a nomeação toponímica, demonstrando que a escolha do léxico toponímico não é puramente arbitrária mas decorre de uma profunda interação entre o homem, a paisagem e o poder. Seguramente, esta tese é um contributo significativo para a actualização do conhecimento sobre a história do Maranhão e para a consolidação do corpo conceptual de que a investigação linguística necessita. Mas é muito mais do que isso: desvendando a construção dos valores que definem a identidade de um povo, torna-se uma defesa empenhada das raízes da maranhensidade”.

A Dra. Silvia Lucia Bigonjal Braggio, professora titular de Linguística da Faculdade de Letras da UFG e Pesquisadora 1D do CNPq, ressaltou: “tive o prazer de ser professora e membro da Banca de Qualificação de Maria Célia Dias de Castro durante seu doutorado em Linguística na UFG. Com relação à sua pessoa, desde o início fiquei impressionada com seu caráter, sua dedicação incondicional aos estudos, sua coragem de enfrentar desafios, de adquirir novos conhecimentos e seu respeito aos professores. Sua competência ficou plausível nos trabalhos cuidadosamente apresentados nas disciplinas, o que possibilitou a sua publicação, fato nem sempre comum a doutorandos. Como membro da sua banca de qualificação, fiquei particularmente impressionada com a quantidade dos autores por ela estudados e a qualidade de seu trabalho. Afirmei, nesse dia, que esse era um trabalho para ser publicado. Ao ler o trabalho final, a tese Maranhão: sua toponímia, sua história, tive ainda mais certeza de que se trata de um trabalho original, dentro da Linguística Histórica, pois Castro, por meio do Paradigma Indiciário, da Semântica e da Pragmática, consegue trazer um novo olhar para essa área da linguística. Por trazer à luz autores que colocam as diferentes situações vividas por meio dos diferentes topônimos, a partir dos nomes que os povos indígenas lhes davam e da consequente transplantação de outros povos europeus para o Maranhão, Castro nos brinda com a própria história de seu Estado. É fascinante acompanhar a leitura de seu trabalho e, por meio dele, adentrar a história do povo maranhense, a partir dos topônimos, ou seja, das palavras plenas de conteúdo histórico, político, social e cultural. Castro pode ser considerada a primeira linguista da Linguística Histórica Crítica. A ele pertence esse mérito e, seguramente, com a publicação de seu trabalho, será motivo de orgulho para a comunidade científica e para o povo do Maranhão”.

Fonte www.radioboanoticia.com.br

sexta-feira, 16 de março de 2012

VEJA O RESULTADO DA ENQUETE SOBRE OS VEREADORES DE BASAS.

Este blog fez uma enquete durante vários dias com a seguinte pergunta


QUAL DESTES VEREADORES DE BALSAS VOCÊ VOTARIA PRA REELEIÇÃO EM 2012?

Confira a baixo o resultado final.

Mais de 30% dos internautas disseram que não votaria em nenhum.

Messias Miranda ( PMDB)
  4 (3%)
 
Dr. Carlos (PV)
  1 (0%)
Sarg. Trajano (PSB)
  2 (1%)
 
Fransuila (PT)
  5 (3%)
 
Deuzilene Barros (PDT)
  1 (0%)
Eumar Lopes (PMDB)
  1 (0%)
Edelice Borges ( PSB)
  2 (1%)
 
Dr. Ruberval (PRP)
  4 (3%)
 
Toinho ( PDT)
  0 (0%)
Amaury ( PSL)
  60 (46%)
 
Nenhum
  48 (37%)
 

quarta-feira, 14 de março de 2012

PMDB REALIZA CONVENÇÃO MUNICIPAL EM BALSAS, E CONFIRMA CANDIDATURA DE CHICO MARTINS PARA PREFEITO


Chico Martins
O Partido do Movimento Democrático Brasileiro – PMDB, realizou em Balsas no ultimo domingo 11 de março, sua Convenção Municipal. O evento foi realizado no plenário da Câmara Municipal de Vereadores, onde o espaço ficou pequeno pra  tanta gente. Várias autoridades Municipais e estaduais participaram da Convenção dentre elas os Senadores João Alberto e Lobão Filho, os Deputados Estaduais Stenio Resende e Roberto Costa ambos do (PMDB), Fernando Fialho – Presidente da Agência Nacional de Transportes  Aquáviarios, Remi Ribeiro e Mario Carneiro do diretório estadual do PMDB – MA, além de vários prefeitos da região como Francismar Carvalho ( São Raimundo das Mangabeiras), Socorro Martins ( São Felix de Balsas), Germano Coelho ( Loreto). 

Senador João alberto
A convenção contou com uma grande presença de lideranças políticas de vários partidos de Balsas  e regional, e uma expressiva presença popular. A convenção na verdade foi pra eleger o novo  Diretório Municipal do Partido  em Balsas, e também para oficializar a Pré – Candidatura do ex deputado Francisco Martins ( PMDB), á prefeitura de Balsas. Todas autoridades presentes declaram apoio a pré- candidatura de Francisco Martins, os Senadores João Aberto e Lobão Filho afirmaram que Francisco Martins é o melhor nome para prefeito de Balsas, uma vez que mesmo contará com o apoio de todos os senadores do Maranhão, do Governo Estadual e dos Ministros do Governo Federal, Edson Lobão ( Minas e Energia), Gastão Vieira ( Turismo), além de vários Deputados   Estaduais e Federais, com esses apoios terá grandes oportunidades para fazer um grande governo.

Em seu discurso Francisco Martins disse, já ter apoiado em Balsas, vários outros prefeitos inclusive nas campanhas eleitorais, e até sacrificou candidaturas com chances reais de ser eleito, para ajudar seu grupo, agora acredita que chegou sua oportunidade de ser candidato a prefeito com o apoio do seu grupo político que sempre foi fiel, acredita agora ser retribuído, iinclusive pelo prefeito Chico Coelho.  

Prefeito Chico Coelho
Mais o que chamou mesmo atenção foi a ausência do Prefeito de Balsas Chico Coelho, embora ele sendo do PMDB inclusive estava na chapa a ser votada, não compareceu no evento. Chico Coelho conhecido como sempre está em cima do muro nas ultimas eleições, garante o apoiá-lo  Francisco Martins, diz inclusive ser o melhor nome para prefeito da cidade, mais fica difícil acreditar nesse apoio, mesmo com a presença de várias autoridades na convenção de organização do partido ele não  compareceu imagine quando for a convenção de escolha de candidatos.

Chico Coelho na verdade além de garantir apoio á Francisco Martins (PMDB), anda prometendo apoio pra vários outros  pré-candidatos, dentre eles estão o Secretário Chefe de seu Gabinete Paulinho Fonseca (PRP), sua principal vereadora defensora na Câmara Fransuila Farias ( PT), Dr. Erick Augusto (PRB), a presidente da Câmara Deusilene Barros (PDT) e Mundica (PSL). Chico Coelho desça do muro.

segunda-feira, 5 de março de 2012

deputados do Maranhão recebem até 18 salários ao ano

Da Folha de S. Paulo:




Os 42 deputados estaduais do Maranhão têm direito a ganhar até 18 salários por ano. Além dos 12 subsídios mensais e do 13º, os deputados dispõem de “ajuda de custo”, concedida no início e no fim de cada ano, que equivale a cinco vezes o valor do salário, de R$ 20 mil.



Ao todo, os deputados podem receber R$ 361 mil, cada um, ao ano. O benefício existe pelo menos desde 2006, e é previsto em decreto da Casa. O auxílio foi estendido aos suplentes em 2010. A justificativa é compensar “despesas de transporte e outras imprescindíveis para o comparecimento à sessão legislativa ordinária”.



A ajuda de custo pode ser gasta livremente, sem prestação de contas. Além dessa verba, a Assembleia dá direito a auxílio-moradia, ressarcimento de despesas de gabinete, plano de saúde e no mínimo 19 assessores por deputado.







O pagamento de salários extras encontra paralelo no Congresso, que dá 14º e 15º a deputados e senadores. Pelo menos treze Estados pagam aos parlamentares mais de 13 salários por ano.



Em São Paulo e Goiás, onde os 14º e 15º salários são conhecidos como “auxílio paletó”, a Justiça suspendeu o benefício em 2011 após ações do Ministério Público.



No Distrito Federal, os próprios deputados decidiram na última terça-feira suspender os dois salários extras. A presidência da Assembleia Legislativa do Paraná anunciou o corte dos benefícios em dezembro de 2011, após concedê-los por 16 anos.



Em Pernambuco, tramita desde 2010 na Justiça uma ação da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) contra os beneficios. O presidente da Assembleia do Maranhão, Arnaldo Melo (PMDB), disse não saber quanto recebe de verbas extras.



“As Assembleias do Brasil estão debatendo esse assunto e nós também. Vamos avaliar os procedimentos tomados nas demais Casas legislativas e definir o que fazer”, declarou.



Deputados consultados pela reportagem confirmaram receber o benefício. “Quando entrei na Assembleia, em 1995, essas verbas já existiam e não cabia a mim contestá-las”, disse Carlos Alberto Milhomem (PSD). “É uma resolução da Casa que tem presunção de legalidade”, afirmou Rubens Pereira Junior (PCdoB).