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domingo, 13 de junho de 2010

MICHEL TEMER FOI OFICIALIZADO VICE DE DILMA

Brasília - Em uma convenção que destoou do histórico de confrontos físicos e jurídicos de ocasiões anteriores, o PMDB oficializou na tarde deste sábado, por ampla margem, o nome do deputado federal Michel Temer (SP) para a vice na chapa presidencial de Dilma Rousseff (PT).



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Ao todo, 473 peemedebistas votaram na convenção nacional do partido, sendo que 560 votos aprovaram a indicação de Temer (84% do total). A candidatura própria, do ex-governador Roberto Requião (PR), recebeu apenas 95 votos. A do jornalista Antonio Pedreira, 4. A diferença ocorre porque, a depender da função, o voto de alguns peemedebistas vale mais do que 1.



Ladeado por José Sarney (AP), Renan Calheiros (AL) e Jader Barbalho (PA), Temer, que é presidente da Câmara dos Deputados e presidente do partido, afirmou em discurso, antes do resultado, que o PMDB não será “coadjuvante”, mas “ator principal” em caso de vitória.




“O PMDB não será coadjuvante, será protagonista, ator principal. o PMDB não vai chegar apenas com a vice-presidência, porque atrás do PMDB está o maior exército político eleitoral do país”, disse o peemedebista.






É a primeira vez que PT e PMDB se coligam para uma disputa presidencial. A aliança proporcionará a Dilma o maior tempo na propaganda de rádio e TV, que começa na segunda quinzena de agosto.




Apesar do resultado, Temer expressou sua contrariedade a aliados porque pretendia ter sido aclamado –o que não ocorreu pelos pleitos de Requião e Pedreira. O ex-governador do Paraná deixou a convenção pouco antes de Temer chegar, bem antes do anúncio do resultado. “O partido está cabresteado”, havia reclamado, em sua fala. O encontro ocorreu no centro de convenções Ulysses Guimarães, na região central de Brasíl.




Nos anos anteriores, o PMDB se caracterizou por um forte racha, o que se evidenciava em convenções tensas, marcadas por batalhas judiciais e trocas de sopapos e cadeiradas durante os encontros. Neste ano, entretanto, a ala divergente ficou restrita, principalmente, a Requião e aos grupos dos ex-governadores Orestes Quércia (SP) e Jarbas Vasconcelos (PE).











(Com informações da Folha.com).

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