O deputado Stênio Rezende (PMDB) relatou, na sessão  de hoje (10), o clima tenso vivido no município de Alto Alegre do  Pindaré, por conta da crise que se repete há anos entre os índios  Guajajara e a Ferrovia Carajás. Ele denunciou ainda o seqüestro de cinco  pessoas que estão em poder dos índios na Aldeia Maçaranduba, localizada  na região. 
A informação do seqüestro partiu do amigo do parlamentar e  prefeito da cidade, Atemir Botelho, que relatou o caso ao deputado por  telefone. 
“Eu recebi há pouco um telefonema do meu amigo prefeito de Alto  Alegre do Pindaré, Altemir Botelho, onde ele relatava a situação e que  até o presente momento cinco pessoas eram feitas reféns pelos indígenas  da Aldeia Maçaranduba. 
O deputado disse estar preocupado com a situação de guerra que  todos os anos acontece no município. “Isso nos preocupa e muito, quem  não tem nenhum relacionamento, quem não conhece de perto, nem que seja  um pouquinho da realidade dos índios, não tem a menor noção do que se  possa acontecer”. 
ACORDO 
Ainda segundo o parlamentar, ontem aconteceu um diálogo entre os  representantes do comitê de gestão da Vale, o prefeito de Alto Alegre,  Altemir Botelho, e os representantes da comunidade indígena, onde  chegaram a um acordo para liberação da Ferrovia, entre o trecho do  povoado Mineirinho e o povoado Alzilândia. 
Segundo o deputado, a Vale informou que vem cumprindo com os  acordos mas que agora, os índios querem um colégio e culpam a FUNAI e a  FUNASA  de não fazer sua parte. 
O deputado disse que é comum ouvir dizer que a Funasa e a Funai  não fazem suas partes. E que inclusive, não havia representantes dessas  fundações no encontro de ontem. 
Ele chamou a atenção para a gravidade do problema e pediu que as autoridades façam suas partes para resolver o problema.
Fonte: Agencia Assembléia 

 
 
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